quinta-feira, 23 de outubro de 2008

MAGALHÃES ÀS VOLTAS NA TUMBA

Depois da circum-navegação, Magalhães entra nas bocas por via de um computador, vendido como se fosse Tupperware pelo ditoso governo indígena.
O delírio instalou-se e começam a surgir as legítimas interrogações nas almas menos dadas às euforias de pacote.
Os meninos, felizes, gabam-no; os professores, entre a cautela e a "obrigação" lá vão avisando que o exagero e o ridículo costumam matar e que o dito computador não ensina, por si, a fazer contas, a escrever, a falar, nem tão pouco cidadania, coisas que nenhum Plano Tecnológico ou prédica ministerial disponibiliza.
Em Portugal somos dados a foguetórios e propensos a distracções.
No caso do Magalhães (navegador e computador), agora desenterrados, convém dar-lhes algum "sono tranquilo", isto é, ao primeiro uma morte morta com as glórias já conquistadas; ao segundo uma vida o mais normal possível num país anormal quanto baste!...

1 comentário:

Caroteno disse...

Como há tempos nos mostraram aqueles que em tempos foram silenciados pelos dito governo indígena...o Magalhães até para ver "gajas"...por isso estamos num país mesmo fora de série...ou será sem número de série...
A verdade é como dizes...cai-se no ridículo de fazer uma festa porque se dá um portátil aos miúdos...mas se lhes perguntarmos as horas...eles não sem dizer!
Sejamos realistas e vejamos que estamos a caminhar para uma vivência utópica e fora das possibilidades da nossa sociedade.

Amigo, um abraço e vou andar por aqui sempre a ver o que escreves.