quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

ENTÃO DEIXEM VER SE PERCEBO...

Então a Senhora Ministra da Educação, do alto das duas iluminadas certezas, vem agora dizer que se calhar até mudava este modelo de avaliação, mas só para o ano?
Então, ao dizer semelhante "coisa", a penteada senhora não está a admitir, preto no branco, que este modelo não serve?
Então e se não serve, logo é errado, vai ser aplicado contra tudo e contra todos?
Então não há quem introduza naquela pétrea cabeça que, ao dizer uma "barbárie" destas, todo o seu argumentário (já de si débil) se desmorona como um castelo de cartas?
Então, perante tudo isto: as mega-manifestações, as greves históricas (que o governo relativizou com um retórico mas não despiciendo "adesão significativa"), com os recuos na fórmula (que são chupa-chupas salobros) e agora com estas declarações a cheirar a bomba, a senhora não ganha meio átomo de vergonha e deixa o seu lugar ministerial?
Então e os sindicatos?
Eu compreendo o seu problema: duas mega-manifestações, uma greve histórica... É como ter um menino coberto de ouro e não saber o que lhe fazer. A sua mensagem esbarra na acomodação dos media que mais "facilmente" se deixam levar/seduzir pela propaganda e pelos statos quo político do governo, do que pela realidade que apenas lhes interessa porque sim ou porque não.
Então, sinceramente, e sem ironias, manifesto aqui pública nota de incapacidade para entender esta realidade...
Deve ser, certamente, um (grave) problema meu...

3 comentários:

Unknown disse...

O que é imposto não se compreende, aceita-se e pronto. Mª Luís

Madeiral disse...

Na verdade a minha maior dúvida é querer chegar a acreditar que a mudança da "pentiadinha" não chegue para demover tamanha teimosia. Acreditemos,...este ECD não serve e tem de se lutar por algo mais que uma simples avaliação, coisa essa, que não mete medo a nenhum de nós. Continuemos a "nossa" luta.

Ângelo Cortesão disse...

ENTÃO é defeito da ministra ou feitio? É que se for feitio, não há ninguém que a ature! Hoje é uma coisa, amanhã é outra.
E aqui andamos nós ao sabor dos humores da mnistra.